Taça da CONMEBOL Libertadores é exposta a jogadores e funcionários em Xerém
O troféu da CONMEBOL Libertadores, levado nesta quinta-feira (23/11) ao Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras, em Xerém, encontrou abrigo nas mãos que ajudam a lapidar talentos como John Kennedy, autor do gol do primeiro título do Fluminense na competição. Cerca de três semanas depois da conquista, a taça passou o dia exposta no auditório da sede das categorias de base do Tricolor. A iniciativa, na visão do vice-presidente do departamento, Rui Reisinger, coroa o empenho do clube na formação de jovens atletas.
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“É uma honra receber aqui a taça da Libertadores. Só reforça nosso compromisso em preparar jogadores para que cheguem prontos ao profissional. A ideia, junto ao presidente Mário Bittencourt e ao diretor executivo Paulo Angioni, é que tenhamos de 30% a 40% dos meninos daqui no elenco principal. O protagonismo da nossa cria no título é símbolo da importância do trabalho realizado em Xerém e um grande exemplo do que as categorias de base do clube são capazes de formar”, disse ele.
A passagem do troféu pelo local despertou em jogadores e funcionários a sensação de pertencimento. A cada registro, era possível perceber a emoção de quem testemunhou a jornada do clube tantas vezes campeão rumo à glória eterna. A ação ganhou elogios do diretor executivo Antônio Garcia, que exaltou o estreitamento de laços estimulado pela exposição.
“Fortalece o vínculo entre clube e jogador, mostra que somos um só. Existe uma grande sinergia entre o trabalho do profissional, capitaneado pelo presidente Mário, mas também por Paulo Angioni e Fred, sob a interlocução de Rui Reisinger, o que aprimora o processo formativo do Fluminense. É importante que o menino possa ver de perto a taça que assistiu pela TV. Costumo dizer que, em Xerém, apimentamos a formação com diferentes informações, sentimentos e experiências, o que permite ao menino visualizar a instituição como um todo. Ele compreende que está em um clube em que pode jogar e ganhar a Libertadores. É fundamental ter palpável e enxergar, não só nas palavras de quem aqui trabalha, o exemplo de John Kennedy, que sempre nos visita e, há pouco tempo, fazia a transição da base”, lembrou.
O técnico Fernando Diniz pôs em campo cinco pratas da casa na final do principal torneio do continente. Foram eles o zagueiro Marlon, o lateral-esquerdo Marcelo e os volantes André e Martinelli, além, é claro, de John Kennedy. A lista de campeões da América inclui ainda várias outras crias do clube, como Pedro Rangel, Felipe Andrade, Alexsander e Daniel.
“É extremamente importante ter Xerém neste momento histórico, buscado há tempos pelo clube. A ligação da categoria de base com o Fluminense é muito forte. Os meninos chegam jovens e são logo apresentados ao DNA e à apaixonante história tricolor. Então, é simbólico trazer a taça e prestigiar atletas e funcionários para que se sintam parte da conquista. Ficamos emocionados, porque é um tremendo reconhecimento para as pessoas que aqui trabalham. Não interessa a função, todos têm o mesmo grau de importância no processo. Para nós é motivo de imenso orgulho e alegria”, acrescentou Garcia.
A conquista, comemorada de forma especial no celeiro de craques tricolores, lança luz sobre um futuro promissor para o Fluminense e seus Moleques de Xerém. Mas a história destes meninos, muitas vezes, começa na captação, como no caso do próprio John Kennedy. O papel do herói do triunfo por 2 a 1 sobre o Boca Juniors na campanha o torna inspiração para novas gerações.
“A glória eterna vindo com a ajuda de um Moleque de Xerém como o John Kennedy, menino que captamos em um processo extremamente importante e que ganha cada vez mais investimento, é realmente gratificante. Ter como retorno um título de tamanha importância nos deixa felizes pelo que foi construído ao longo do tempo. Lidar com sonhos é difícil, mas aqueles que conseguem perseverar e, com resiliência, vencer, dignificam e eternizam o trabalho realizado em Xerém. A captação é só uma semente. Existem aqui muitas pessoas que ajudam o clube a colher frutos. Costumo dizer que nossos olhos são o início do processo, de identificar o menino. No fim, são muitas as mãos que o colocam lá em cima”, concluiu o coordenador de captação, Carlos Cintra Júnior.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Leonardo Brasil/FFC
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