Fluminense apresenta elenco do vôlei para temporada 2021/2022
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O Fluminense disputará a temporada 2021/2022 de vôlei com um time completamente reformulado. Sob comando do técnico Guilherme Schmitz, o Tricolor manteve apenas três atletas que disputaram a edição passada da Superliga feminina e apostou em jovens talentos para lutar pelo título estadual e voltar a disputar os playoffs do campeonato nacional.
“O clube adotou uma nova visão para o projeto e reformulamos o elenco e a comissão técnica. Investimos em atletas jovens com passagens por seleções de base ou com o que chamamos de potencial futuro. Também queremos aproveitar atletas formadas no clube, esse é um dos pilares do projeto. Escolhemos essas atletas a dedo, montamos um time competitivo, com um estilo de jogo rápido e acredito que faremos uma boa temporada”, afirmou o técnico do Fluminense.
Além do treinador, que assumiu a equipe na reta final da Superliga passada, a nova comissão técnica do Fluminense contará com Marcelo Freitas, o Dentinho (supervisor e assistente técnico), Abel Martins (auxiliar técnico), Rafael Jesus (preparador físico), Cláudio Motta (coordenador operacional), Tobias Fares (analista de desempenho), Aridone Borgonovo (fisioterapeuta), Gustavo Campos (médico), além de Alexandre de Miranda, Dennys Gomes, Rafael Rodriguez e Gabriel Oliveira (auxiliares de quadra).
A estrutura do vôlei tricolor ainda conta com o vice-presidente de esportes olímpicos do clube, Márcio Trindade, com o diretor do departamento de esportes olímpicos, João Mandarino, e com o diretor da modalidade, Marcelo Roter.
“Implantamos uma mudança de conceito, melhoramos as condições de trabalho da equipe e apostamos em um time mais homogêneo e aguerrido. Buscamos o melhor que podíamos no mercado, entre atletas e comissão técnica, com planejamento estrategicamente preparado, que começou no dia seguinte ao nosso último jogo da temporada passada. Quando confirmamos nossa permanência na primeira divisão, tínhamos certeza que mudanças seriam necessárias. Estou muito confiante. Esse primeiro mês já nos mostrou bons resultados, que fizemos as escolhas certas”, disse João Mandarino.
Confira as atletas que defenderão o Fluminense na temporada 2021/2022:
LEVANTADORAS
Quando começou a formar o elenco para a temporada, o técnico Guilherme Schmitz queria um time que jogasse com velocidade. E foi com esse conceito em mente que o clube definiu as levantadoras para 2021/2022. Bruna Costa, Francine Tomazoni e Maria Clara serão as reponsáveis pela organização do ataque tricolor.
Com 26 anos e 1,70m de altura, Bruna Costa defendeu o Curitiba Võlei na temporada passada após dois anos no Minas Tênis Clube, onde foi campeã da Superliga 2018/2019. A atleta é campeã sul-americana e vice-campeã mundial de clubes e também teve boas passagens pelas seleções de base. Um dos motivos que a levaram para o Fluminense, no entanto, foi o amor por outro esporte.
“Sou apaixonada por futebol, é meu esporte preferido de longe, e sempre sonhei em jogar por um clube de futebol. Conheço toda a tradição do Fluminense e, quando recebi o convite, não pensei duas vezes. Tive outras propostas, mas meu coração sempre me direcionou para o Fluminense”, disse Bruninha.
Francine Tomazoni também já foi campeã da Superliga. Foi na temporada 2013/2014, pelo Unilever (RJ). Depois disso, a catarinense de 29 anos e 1,81m de altura passou por grandes times, como Praia Clube, Pinheiros e Barueri, até desembarcar no Fluminense.
“O Fluminense é um dos gigantes do esporte brasileiro. Conhecendo a trajetória e a seriedade do projeto do Fluminense na Superliga, abracei essa oportunidade com a certeza da minha evolução como atleta. Tenho certeza que a nossa equipe vai lutar e trabalhar duro para representar o Fluminense muito bem”, garantiu Francine.
Maria Clara é a caçula das levantadoras tricolores. Com apenas 17 anos, a atleta de 1,74m defendeu as categorias de base do Fluminense antes de jogar pelo Sesc RJ Flamengo na temporada passada. Recentemente, disputou o Mundial Sub-20 ao lado de Lelê.
OPOSTAS
Destaque do Fluminense no primeiro turno da Superliga 2020/2021, Bruna Moraes está de volta ao clube. Após breve passagem pelo vôlei da Coreia do Sul, Bruna será a oposta do Tricolor ao lado de Kimberlly, que na última edição da competição nacional defendeu o Esporte Clube Pinheiros.
Antes de embarcar para a Coreia do Sul, Bruna Moraes disputou seis jogos pelo Fluminense na Superliga. Apesar do pouco tempo, a oposta de 21 anos e 1,91m de altura teve a melhor média de pontos do Tricolor na competição, com 64 pontos em 19 sets, média de 3,37 pontos por set.
“Tenho um carinho muito grande pelo Fluminense e já tinha na cabeça que, se voltasse para o Brasil, o clube seria minha prioridade. Aprendi muito aqui e o Guilherme foi essencial para o meu crescimento na temporada passada. Tenho certeza que faremos uma grande temporada com ele no comando”, disse a atleta.
Também com 21 anos, Kimberlly, de 1,90m de altura, vem de uma boa temporada no Pinheiros. A oposta, que também tem passagem recente pelo Sesi Bauru e pela seleção brasileira sub-20, marcou 141 pontos na Superliga 2020/2021.
“Eu e o Fluminense nos escolhemos para essa temporada. É um clube forte, de tradição e exige sempre o máximo do atleta que veste essa camisa. Por isso decidi jogar aqui. Estou confiante que colheremos bons frutos e seremos muito felizes nessa temporada”, afirmou Kimberlly.
LÍBEROS
Com o talento e a juventude como umas das principais marcas da reformulação do time feminino de vôlei, o Fluminense apostou nas líberos Letícia Moura e Stefanie Tarraga para comandar a defesa da equipe na temporada 2021/2022. Com apenas 18 anos de idade, Lelê já vai para sua terceira temporada com o time adulto Tricolor, enquanto Teté, de 19, chega ao clube para fazer sua estreia na Superliga A.
“Em minha terceira temporada pelo Flu, minhas expectativas são as melhores possíveis. Estou muito ansiosa e confiante, espero poder ajudar muito minha equipe para que possamos conquistar nossos objetivos e dar alegria aos tricolores”, disse Lelê.
Teté ainda não estreou na Superliga A, porém, já disputou três edições da Superliga B, todas com o Bradesco Esportes. A primeira vez com apenas 16 anos de idade. A jovem paulista também tem passagens pelas seleções de base, onde foi companheira de Lelê em 2018, na equipe sub-18.
“Estou muito feliz com a oportunidade que estou tendo no Fluminense. O clube montou um ótimo elenco e espero evoluir e contribuir muito com o grupo”, comemorou Teté.
PONTEIRAS
Titular do Osasco durante boa parte da temporada passada, Gabi Cândido, de 25 anos, chega para jogar ao lado de Mayara, Paula Mohr e Isabella, talento das categorias de base do Fluminense, de apenas 16 anos.
“Sempre gostei do time do Fluminense, chamava minha atenção como o time era aguerrido e sempre jogava com muita raça. Me identifiquei demais com esse perfil, fora que já trabalhei com o Guilherme e sei o quanto o trabalho dele é impecável. Não pensei duas vezes em aceitar a proposta”, disse Gabi, de 1,80m, campeã da Superliga 2015/2016 pelo Rio de Janeiro.
Paula Mohr é a mais experiente das ponteiras tricolores. Com 27 anos e 1,88m de altura, ela vem de uma boa temporada pelo Brasília. A ponteira já venceu a Copa do Brasil e foi campeã do Sul-Americano Infanto com a seleção brasileira.
“Escolhi jogar no Fluminense por ser um grande clube, com uma ótima estrutura, excelentes profissionais e pelo projeto todo em si, acredito ser uma ótima oportunidade para minha evolução como atleta. As expectativas são as melhores, com muito trabalho e dedicação pela frente”, afirmou Paula.
Mayara foi um dos destaques do Fluminense na temporada passada e é uma das poucas remanescentes da temporada passada. Aos 20 anos, a tricolor vai para sua terceira temporada com o time adulto tricolor.
“Estou muito feliz por vestir essa camisa mais uma vez. Também estou na expectativa e otimista para uma grande temporada, cheia de desafios e muito, muito trabalho”, apostou a atleta de 1,79m.
Isabella é a caçula do time. Com 16 anos e 1,84m de altura, a ponteira fará sua estreia no time adulto. No momento, Isabella está com a seleção brasileira sub-18 que se prepara para o Mundial da categoria, em setembro, no México.
“Estou muito feliz pelo convite. É um prazer participar do meu time de coração, onde iniciei no vôlei de quadra. Agradeço à diretoria e ao Guilherme, que sempre acreditaram em mim”.
CENTRAIS
Para compor a rede, o Fluminense trouxe de volta Lara Nobre, atual campeã da Superliga com o Minas Tênis Clube, Lays, parceira de Bruna Costa na boa campanha do Curitiba na temporada passada, Dani Seibt, que trabalhou com o premiado José Roberto Guimarães no São Paulo Barueri, e Fran Jacintho, um dos destaques do tricolor na temporada passada.
Aos 32 anos, Lara retorna ao clube no posto de atleta mais experiente da equipe. Nas duas temporadas em que esteve fora, a central de 1,85m de altura passou pelo Sesc RJ, onde foi treinada por Bernardinho, e pelo Minas, conquistando o título da Superliga. Agora, espera reviver os bons momentos que viveu no Fluminense.
“Estou muito feliz e animada com esse retorno. Fui muito feliz aqui e tenho só lembranças boas. O Fluminense foi muito importante na minha carreira e me trouxe muita maturidade, por isso decidi voltar. Temos um time novo, porém, com muita qualidade. Tenho certeza que será uma temporada incrível, de muitas conquistas”, falou Lara, campeã estadual pelo Flu em 2016.
Lays vem de boa passagem pelo Curitiba Vôlei, onde jogou ao lado de Bruninha e fez ótima campanha na Superliga. Aos 25 anos, a central está empolgada para jogar no Tricolor e repetir mais uma vez a parceria com a levantadora.
“As minhas expectativas são as melhores. Espero fazer uma ótima temporada, conquistar títulos e estar entre as melhores na minha posição. Eu e a Bruna temos uma relação muito boa dentro e fora das quadras, jogamos desde o juvenil juntas e nosso entrosamento é muito bom. Isso ajuda muito, tanto no nosso desenvolvimento individual quanto para o grupo”, afirmou Lays, de 1,85m.
Com uma boa atuação na temporada passada, Fran teve seu contrato renovado pela diretoria tricolor. A atleta de 29 anos e 1,88m de altura foi um dos destaques da equipe até sofrer uma lesão no tendão calcâneo do pé esquerdo em janeiro, contra o Curitiba, pela décima rodada da Superliga.
“Estou muito confiante para essa temporada. Estou voltando de lesão e superando meus receios. Estou me preparando bem para voltar forte fisicamente e poder ajudar o time nas competições que teremos pela frente”.
Dani Seibt é mais uma jovem talento que chega ao Fluminese. Com apenas 21 anos, a atleta de 1,91m de altura tem passagens pela seleção brasileira de base, Pinheiros e São Paulo Barueri, equipe que defendeu na temporada passada.
“Já joguei com algumas meninas do time no adulto e nas categorias de base. São meninas especiais, que vão me ajudar muito a evoluir e crescer nesta temporada. Sempre quis vestir essa camisa e me orgulho muito de poder fazer parte dessa família”, finalizou Dani.
Texto: Comunicação/FFC
Fotos: Mailson Santana/FFC
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